Essa é a natureza do ser humano, fazemos quase tudo na base da troca, ou algo ou alguém só nos interessa se tiver qualidades que procuramos. Não é verdade?! Quando você pensa em comprar um carro, você analisa todos os prós e contras, se ele tem isso ou aquilo, resumindo, se vai atender aos seus interesses. É assim que fazemos com as coisas.
Em uma relação profissional também é assim, um pouco mais sutil e menos cru, mas é assim. Se você está selecionando pessoas para sua empresa, vai buscar nos canditados as qualidades que te interessam e que interessam à empresa. Certo?! Até aí tudo bem?!
Agora nas relações pessoais, no dia a dia, a coisa pode complicar um pouco, mas no fim das contas, é a mesma coisa. É muito mais sutil e menos racional do que os dois exemplos acima, mas se você parar para analisar de uma maneira crua, menos romântica, vai ver que também somos objetivados (ou interesseiros, escolha a palavra) nesse tipo de relação. Você se relaciona com pessoas que suprem suas necessidades afetivas, que são boas ouvintes, que são fieis e que preenchem os requisitos que você acha q são necessários para um bom relacionamento. “Ah, mas eu estou com meu namorado por que o amo!!!” Sim, pode até ser, mas se ele violar algum desses requisitos, alguma regra que você acha fundamental para amá-lo, você vai ver... talvez vocês realmente não terminem o relacionamento, mas pode ser que sim, e exatamente por isso, por que ele deixou de suprir essa “sua necessidade”, deixou de ser interessante pra você, manter uma relação onde o outro não supre ou não supriu seus interesses ( mesmo os afetivos). É só analisar com calma, sem romantismo, analisar as relações pessoa-pessoa ou pessoa-coisa. É simples assim: se algo ou alguém não dá conta das nossas necessidades: OUT!! Mamãe não conta viu gente (toda regra tem sua exceção).
E só pra finalizar, não pensem que sou uma pessoa insensível, mas um pouco de racionalidade não faz mal a ninguém. A idéia era somente essa, "colocar no papel" uma idéia que todos praticam, uns mais conscientes do que os outros, mas que faz parte da nossa natureza, querendo ou não! Esse texto é baseado na minha e exclusiva opinião, não quero gerar conflitos, mas se alguém quiser comentar ou criticar, fique a vontade!
(Emanule) Mariana.